terça-feira, 10 de junho de 2014

Sacramento: A Unção dos Enfermos...


"Pela sagrada Unção dos Enfermos e pela oração dos Presbíteros, a Igreja toda entrega os doentes aos cuidados do Senhor sofredor e glorificado, para que os alivie e salve. Exorta os mesmos a que livremente se associem á paixão e á morte de Cristo e contribuam para o bem do povo de Deus".

I. Seus fundamentos na economia da salvação.

A Enfermidade na Vida Humana.

A enfermidade e o sofrimento sempre estiveram entre os problemas mais graves da vida humana. Na doença, o homem experimenta sua impotência, seus limites e sua finitude. Toda doença pode fazer-nos entrever a morte.

A enfermidade pode levar a pessoa á angústia, a fechar-se sobre si mesma e, ás vezes, ao desespero e á revolta contra Deus. Mas também pode tornar a pessoa mais madura, ajudá-la a discernir em sua vida o que não é essencial, para voltar-se àquilo que é essencial. Não raro, a doença provoca uma busca de Deus, um retorno a Ele.


O Enfermo diante de Deus

O homem do Antigo Testamento vive a doença diante de Deus. É diante de Deus que ele faz sua queixa sobre a enfermidade, e é dele. o Senhor da vida e da morte, que implora a cura. A enfermidade se torna caminho de conversão e o perdão de Deus dá início à cura. Israel chega à conclusão de que a doença, de uma forma misteriosa, está ligada ao pecado e ao mal e que a fidelidade a Deus, segundo sua Lei, dá a vida: "Porque eu sou Iahweh, aquele que te restaura" (Ex 15,26). O profeta entrevê que o sofrimento também pode ter um sentido redentor para os pecados dos outros. Finalmente, Isaías anuncia que Deus fará chegar um tempo para Sião em que toda falta será perdoada e toda doença será curada.

Cristo - Médico


A Compaixão de Cristo para com os doentes e suas numerosas curas de enfermos de todo tipo são um sinal evidente de que "Deus visitou o seu povo" e de que o Reino de Deus está bem próximo. Jesus não só tem  poder de curar, mas também de perdoar os pecados: Ele veio curar o homem inteiro, alma e corpo; é o médico de que necessitam os doentes. Sua compaixão para com todos aqueles que sofrem é tão grande que Ele se identifica com eles: "Estive doente e me visitastes" (Mt 25,36). Seu amor de predileção pelos enfermos não cessou, ao longo dos séculos, de despertar a atenção toda especial dos cristãos para com todos os que sofrem no corpo e na alma. Esse amor está na origem dos incansáveis esforços para aliviá-los.

Muitas vezes Jesus pede aos enfermos que creiam. Serve-se de sinais para  curar: saliva e imposição das mãos, lama e ablução. Os doentes procuram tocá-Lo, "porque Dele saía uma força que a todos curava"  (Lc 6,19). Também nos sacramentos Cristo continua a nos "tocar" para nos curar.

Comovido com tantos sofrimentos, Cristo não apenas se deixa tocar pelos doentes, mas assume suas misérias: "Ele levou nossas enfermidades e carregou nossas doenças". Não curou todos os enfermos. Suas curas eram sinais da vinda do Reino de Deus. Anunciavam uma cura mais radical: a vitória sobre o pecado e a morte por sua Páscoa. Na cruz, Cristo tomou sobre si todo o peso do mal e tirou o "pecado do mundo"   (Jo 1,29). A enfermidade não é mais do que uma consequência do pecado. Por sua paixão e morte na cruz, Cristo deu um novo sentido ao sofrimento, que doravante pode configurar-nos com Ele e unir-nos à sua paixão redentora.

"Curai os enfermos..."

Cristo convida seus discípulos a segui-Lo, tomando cada um sua cruz. Seguindo-O, adquirem uma nova visão da doença e dos doentes. Jesus os associa á sua vida pobre e de servidor. Faz com que participem de seu ministério de compaixão e de cura: "Partindo, eles pregavam que todos se arrependessem. E expulsavam muitos demônios e curavam muitos enfermos, ungindo-os com óleo" (Mc 6,12-13).

O Senhor ressuscitado renova este envio ("Em meu nome...eles imporão as mãos sobre os enfermos e estes ficarão curados": Mc 16,17-18) e o confirma por meio dos sinais realizados pela Igreja ao invocar seu nome. Esses sinais manifestam de um modo especial que Jesus é verdadeiramente "Deus que salva".

O Espírito Santo dá a algumas pessoas um carisma especial de cura para manifestar a força da graça do ressuscitado. Todavia, mesmo as orações mais intensas não conseguem obter a cura de todas as doenças. Por isso, S. Paulo deve aprender do Senhor que "basta-te a minha graça, pois é na fraqueza que minha força manifesta todo o seu poder" (2Cor 12,9), e que os sofrimentos que temos de suportar podem ter como sentido "completar na minha carne o que falta ás tribulações de Cristo por seu corpo, que é a Igreja"  (Cl 1,24).

"Curai os enfermos!" (Mt 10,8). A Igreja recebeu esta missão do Senhor e esforça-se por cumpri-la tanto pelos cuidados aos doentes como pela oração de intercessão com que os acompanha. Ela crê na presença vivificante de Cristo, médico da alma e do corpo. Esta presença age particularmente por intermédio dos sacramentos e, de modo especial, pela Eucaristia, pão que dá a vida eterna a cujo liame com saúde corporal S. Paulo alude.

Entretanto, a Igreja apostólica conhece um rito próprio em favor dos doentes, atestado por S. Tiago: "Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o aliviará; e, se tiver cometido pecados, estes lhe serão perdoados" (Tg 5,14-15). A Tradição reconheceu neste rito um dos sete sacramentos da Igreja.

Um Sacramento do Enfermos 

A Igreja crê e confessa que existe, entre os sete sacramentos, um sacramento especialmente destinado a reconfortar aqueles que são provados pela enfermidade: a Unção dos Enfermos.

Esta Unção sagrada dos enfermos foi instituída por Cristo nosso Senhor como um sacramento do Novo Testamento, verdadeira e propriamente dito, insinuado por Marcos, mas recomendado aos fiéis e promulgado por Tiago, Apóstolo e irmão do Senhor.

Na tradição litúrgica, tanto no Oriente como no Ocidente, constam desde a Antiguidade testemunhos de unções de enfermos praticadas com óleo bento. No curso dos séculos, a Unção dos Enfermos foi cada vez mais conferida exclusivamente aos agonizantes. Por causa disso, recebeu o nome de "Extrema-Unção". Apesar desta evolução, a liturgia jamais deixou de orar ao Senhor para que o enfermo recobre a saúde, se tal convier á sua salvação.

A constituição apostólica Sacram unctionem infirmorum , de 30 de novembro de 1972, seguindo o Concílio Vaticano II, estabeleceu que doravante, no rito romano, se observe o seguinte:

O Sacramento da Unção dos Enfermos é conferido ás pessoas acometidas de doenças perigosas, ungindo-as na fronte e nas mãos com óleo devidamente consagrado - óleo de oliveira ou outro óleo extraído de plantas - , dizendo uma só vez: "Por esta santa unção e por sua infinita misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo, para que, liberto de teus pecados, Ele te salve e, em sua bondade, alivie teus sofrimentos".

II. Quem recebe e quem administra este sacramento? 

Em caso de doença grave...

A Unção dos Enfermos " não é um sacramento só daqueles que se encontram ás portas da morte. Portanto, tempo oportuno para receber a Unção do Enfermos é certamente o momento em que o fiel começa a correr perigo de morte por motivo de doença, debilitação física ou velhice".

Se um enfermo que recebeu a Unção dos Enfermos recobrar a saúde, pode, em caso de recair em doença grave, receber de novo este sacramento. No decorrer da mesma enfermidade, este sacramento pode ser reiterado se a doença se agravar. Permite-se receber a Unção dos Enfermos antes de uma cirurgia de lato risco. O mesmo vale também para as pessoas de idade avançada, cuja fragilidade se acentua.

"...Que chame os presbíteros da Igreja"

Só os sacerdotes (bispos e presbíteros) são ministros da Unção dos Enfermos. É dever dos pastores instruir os fiéis sobre os benefícios deste sacramento. Que os fiéis incentivem os doentes a chamar o sacerdote, para receber este sacramento. Que os doentes se preparem para recebê-lo com boas disposições, com a ajuda de seu pastor e de toda a comunidade eclesial, que é convidada a cercar de modo especial os doentes com suas orações e atenções fraternas.

III. Como é celebrado este sacramento?

Como todos os sacramentos, a Unção dos Enfermos é uma celebração litúrgica e comunitária, quer tenha o lugar na família, no hospital ou na Igreja, para um só enfermo ou para todo um grupo de enfermos. É de todo conveniente que ela se celebre dentro da Eucaristia, memorial da Páscoa do Senhor. Se as circunstâncias o permitirem, a celebração do sacramento pode ser precedida pelo sacramento da Penitência e seguida pelo sacramento da Eucaristia. Como sacramento da Páscoa de Cristo, a Eucaristia deveria sempre ser o último sacramento da peregrinação terrestre, o "viático" para a "passagem" á vida eterna.

Palavra e sacramento formam um todo inseparável. A Liturgia da Palavra, precedida de um ato penitencial, abrirá a celebração. As palavras de Cristo, o testemunho dos Apóstolos despertam a fé do enfermo e da comunidade para pedir ao Senhor a força de seu Espírito.

A celebração do sacramento compreende principalmente os elementos seguintes: "os presbíteros da Igreja" impõem - em silêncio - as mãos aos doentes; oram sobre eles na da Igreja. É a epiclese própria deste sacramento. Realizem então a unção com óleo consagrado, que, se possível, deve ser feita pelo Bispo.

Essas ações litúrgicas indicam a graça que esse sacramento confere aos enfermos.



sábado, 7 de junho de 2014

Oração: Maria nossa Mãe passa na frente!!


Oração:

Maria passa na frente e vai abrindo estradas e abrindo portas e portões, abrindo casas e corações. A Mãe indo na frente, os filhos estão protegidos e seguem seus passos. Ela leva todos os filhos sob sua proteção. Maria passa na frente e resolve aquilo que somos incapazes de resolver. Mãe, cuida de tudo que não está ao nosso alcance. Tu tens poderes para isso. Vai Mãe, vai acalmando, serenando e amansando os corações. Vai acabando com o ódio, rancores, mágoas e maldições. Vai terminando com as dificuldades, tristezas e tentações. Vai tirando teus filhos das perdições. Maria passa na frente e cuida  de todos os detalhes, cuida, ajuda e protege a todos os teus filhos. Maria Tu és a Mãe também porteira. Vai abrindo o coração das pessoas e as portas nos caminhos. Maria eu te peço passa na frente e vai conduzindo, levando, ajudando e curando os filhos que precisam de Ti. Ninguém pode dizer que foi decepcionado por Ti, depois de ter chamado ou invocado. Só tu, com o poder de teu filho, pode resolver as coisas difíceis e impossíveis. Nossa Senhora, faço esta oração pedindo a tua proteção, rezando um Pai Nosso e três Ave Marias. Amém.

Devoção ao Santo Anjo da Guarda!!



CONSAGRAÇÃO AO ANJO DA GUARDA

Santo Anjo da guarda, que me foste concedido, desde o início da minha vida, como protetor e companheiro, quero eu (nome...), pobre pecador, consagrar-me hoje a Vós, diante de meu Senhor e DEUS, de Maria, minha Mãe celestial e de todos os Anjos e Santos.
Quero-Vos dar a minha mão e nunca mais a desprender da Vossa.
Com a minha mão na Vossa, prometo ser sempre fiel e obediente ao meu Senhor e DEUS e à Santa Igreja.
Com a minha mão na Vossa, prometo confessar sempre Maria como minha Rainha e Mãe e fazer da sua vida um modelo da minha.
Com a minha mão na Vossa, prometo confessar a minha Fé em Vós, meu santo protetor, e promover zelosamente a veneração dos santos Anjos, como proteção e auxílio especial, de modo particular, nestes dias de luta espiritual pelo Reino de DEUS.
Suplico-te, santo Anjo do Senhor, toda a força do Amor, para que seja inflamado, todo o vigor da Fé, para que nunca mais vacile.
Suplico-Vos, que a tua mão me defenda contra os ataques do inimigo.
Suplico-Vos a graça da humildade de Nossa Senhora, para que seja preservado de todos os perigos e, guiado por Vós, chegue à Pátria celestial. Amém.

Oremos!

DEUS onipotente e Eterno, concedei-nos o auxílio dos Vossos Anjos e exércitos celestes, a fim de que, por eles, sejamos preservados dos ataques de Satanás e, pelo Precioso Sangue de Nosso Senhor JESUS CRISTO e pela intercessão da Santíssima Virgem MARIA, libertos de todo o perigo, possamos servir-Vos em paz.
Por Nosso Senhor JESUS CRISTO, Vosso Filho, que convosco e com o ESPÍRITO SANTO vive e reina por todos os séculos. Amém.


BREVE ORAÇÃO AO ANJO DA GUARDA
Santo Anjo do Senhor, Meu zeloso guardador, Se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege me guarde me governe e me ilumine. Amém.

ORAÇÃO AO SANTO ANJO DA GUARDA
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Senhor Deus, Todo-poderoso, criador do céu e da terra. Louvores Vos sejam dados por todos os séculos dos séculos. Assim seja.

Senhor Deus, que por vossa imensa bondade e infinita misericórdia, confiaste cada alma humana a cada um dos anjos de vossa corte celeste, graças vos dou por essa imensurável graça. Assim confiante em vós e em meu santo anjo da guarda, a ele me dirijo, suplicando-lhe velar por mim, nesta passagem de minha alma, pelo exílio da Terra.

Meu santo anjo da guarda, modelo de pureza e de amor a Deus, sede atento ao pedido que vos faço. Deus, meu criador, o Soberano Senhor a quem servis com inflamado amor, confiou à vossa guarda e vigilância a minha alma e meu corpo; a minha alma, a fim de não cometer ofensas a Deus, o meu corpo, a fim de que seja sadio, capaz de desempenhar as tarefas que a sabedoria divina me destinou, para cumprir minha missão na terra.

Meu santo anjo da guarda, velai por mim, abri-me os olhos, dai-me prudência em meus caminhos pela existência. Livrai-me dos males físicos e morais, das doenças e dos vícios, das más companhias, dos perigos, e nos momentos de aflição, nas ocasiões perigosas, sede meu guia, meu protetor e meu guarda, contra tudo quanto me cause dano físico ou espiritual.

Livrai-me dos ataques dos inimigos invisíveis, dos espíritos tentadores.

Meu santo anjo da guarda, protegei-me.

Creio..., Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...

Virtudes Teologais e Cardeais, depois postarei o que cada uma significa...


Para vocês saberem, e evitarem o pecado!!!

Os sete pecados capitais:
1. Soberba
2. Avareza
3. Luxúria
4. Ira
5. Gula
6. Inveja
7. Preguiça

Os seis pecados contra o Espírito Santo:
1. Desespero da salvação
2. Presunção de se salvar sem mérito
3. Negar a verdade conhecida como tal
4. Ter inveja das graças que Deus concedeu a alguém
5. Obstinação no pecado
6. Impenitência final

Os quatro pecados que bradam aos Céus:
1. Homicídio voluntário (cf. Gn 4,10)
2. Pecado de luxúria contra a natureza (cf. Lev 18,22-23)
3. Oprimir os pobres, órfãos e as viúvas (cf. Ex 22,22; Tg 1,27)
4. Negar o salário aos que trabalham (cf. Dt 24,14;Tg 5,4)

Os quatro novíssimos:
1. Morte
2. Juízo
3. Inferno
4. Paraíso.

Oração do Credo


Oração do Pai-Nosso


Oração da Ave-Maria


Os dois mandamentos da caridade!!



1. Amarás o Senhor teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente.

2. Amarás ao próximo como a ti mesmo.

As sete obras de Misericórdia espirituais



1. Dar bons conselhos 
2. Ensinar os ignorantes 
3. Corrigir os que erram 
4. Consolar os tristes 
5. Perdoar as injúrias 
6. Suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo 
7. Rezar a Deus por vivos e defuntos

As sete obras de Misericórdia corporais



1. Dar de comer a quem tem fome 
2. Dar de beber a quem tem sede 
3. Vestir os nus 
4. Dar pousada aos peregrinos 
5. Visitar os enfermos 
6. Visitar os presos 
7. Enterrar os mortos

Os cinco preceitos da Igreja



1. Participar na Missa, aos domingos e festas de guarda e abster-se de trabalhos e atividades que impeçam a santificação desses dias. 
2. Confessar os pecados ao menos uma vez cada ano. 
3. Comungar o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa. 
4. Guardar a abstinência e jejuar nos dias determinados pela Igreja. 
5. Contribuir para as necessidades materiais da Igreja, segundo as possibilidades.

Os doze frutos do Espírito Santo


Os doze frutos do Espírito Santo:
1. Amor
2. Alegria
3. Paz
4. Paciência
5. Longanimidade
6. Benignidade
7. Bondade
8. Mansidão
9. Fé
10. Modéstia
11. Continência
12. Castidade.

Os sete dons do Espírito Santo





Para crianças, ou adultos cheios de fé - Os Dez Mandamentos


Os Dez Mandamentos da Lei de Deus



Os 10 Mandamentos
1º - Adorar a Deus e amá-lo sobre todas as coisas.
2º - Não invocar o santo nome de Deus em vão.
3º - Santificar os Domingos e festas de guarda.
4º - Honrar pai e mãe (e os outros legítimos superiores).
5º - Não matar (nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo).
6º - Guardar castidade nas palavras e nas obras.
7º - Não furtar (nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo).
8º - Não levantar falsos testemunhos (nem de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar o próximo)
9º - Guardar castidade nos pensamentos e desejos.
10º - Não cobiçar as coisas alheias.

Perfeita Consagração de si mesmo á Nossa Senhora!!!


Artigo I

"Uma perfeita e inteira consagração de si mesmo á Santíssima Virgem"

Esta devoção consiste, portanto, em entregar-se inteiramente á Santíssima Virgem, a fim de, por ela, pertencer inteiramente a Jesus Cristo. É preciso dar-lhe:
  • 1° nosso corpo- com todos os seus membros e sentidos.
  • 2° nossa alma- com todas as suas potências.
  • 3° nossos bens exteriores- que chamamos de fortuna, presentes e futuros.
  • 4° nosso bens interiores e espirituais- que são nossos méritos, nossas virtudes e nossas boas obras passadas, presentes e futuras.
Num palavra, tudo que temos na ordem da natureza e na ordem da graça, e tudo que , no porvir, poderemos ter na ordem da natureza, da graça e da glória , e isto sem nenhuma reserva, sem a reserva sequer de um real, de um cabelo, da menor boa ação, para toda a eternidade, sem pretender esperar nem esperar a mínima recompensa de sua oferenda e de seu serviço, a não ser a honra de pertencer a Jesus Cristo por Ela e n'Ela, mesmo que esta amável Senhora não fosse, como é sempre a mais liberal e reconhecida das criaturas.

Importa notar, aqui, duas coisas que há nas boas obras que fazemos, a saber: a satisfação e o mérito, ou o valor satisfatório ou impetratório e o valor meritório.

O valor satisfatório ou impetratório duma boa obra é uma boa ação na medida em que satisfaz a pena devida pelo pecado, ou em que obtém alguma nova graça;

O valor meritório ou mérito é uma boa ação, em quanto merece a graça e a glória eterna.

Ora, nesta consagração de nós mesmos á Santíssima Virgem, nós lhe damos todo o valor satisfatório, impetratório e meritório, ou, por outra, as satisfações e os méritos de todas as nossas boas obras: damos-lhe nossos méritos, nossas graças e nossas virtudes, não para comunicá-los a outrem (porque nossos méritos, graças e virtudes, propriamente falando, são incomunicáveis; só Jesus Cristo, fazendo-se nosso penhor diante de seu Pai, pôde comunicar-nos seus méritos), mas para no-los conservar, aumentar e encarecer, como diremos ainda. Damos- lhe nossas satisfações para que Ela as comunique a quem bem lhe pareça e para maior glória de Deus.

*   *   * 
Daí segue:

- 1° que, por esta devoção, damos a Jesus Cristo, do modo mais perfeito, pois que o que fazemos pelas mãos de Maria, tudo que lhe podemos dar, e muito mais que por outras devoções, pelas quais lhe damos uma parte de nosso tempo ou de nossas boas obras, ou uma parte nossas satisfações e mortificações. Aqui damos e consagramos tudo, até o direito de dispor dos bens interiores, e as satisfações que ganhamos por nossas boas obras, dia a dia: e isto não se faz nem mesmo numa ordem religiosa. Nestas, consagram-se a Deus os bens de fortuna pelo voto de pobreza, os bens do corpo pelo voto de castidade, a vontade própria pelo voto de obediência, e, ás vezes, a liberdade do corpo pelo voto de clausura. Não se lhe dá, porém, a liberdade ou o direito que temos de dispor de nossas boas obras, nem se renuncia tanto como se pode ao que o cristão tem de mais precioso e caro: seus méritos e satisfações.  

- 2° Uma pessoa, que assim voluntariamente se consagrou  e sacrificou a Jesus Cristo por Maria, já não pode dispor do valor de nenhuma de suas boas ações. Tudo do que sofre, tudo que pensa, diz e faz de bem pertence a Maria, para que Ela de tudo disponha conforme a vontade e para a maior glória de seu Filho, sem que, entretanto, esta dependência prejudique de modo algum as obrigações de estado no qual esteja presentemente, ou venha a estar no futuro: por exemplo, as obrigações de um sacerdote que, por dever de ofício ou por outro motivo, deve aplicar o valor satisfatório e impetratório da Santa Missa a um particular; pois não se faz esta oferta a não ser conforme a ordem de Deus e os deveres de estado. 

- 3° A consagração é feita conjuntamente á Santíssima Virgem e a Jesus Cristo; á Santíssima Virgem como ao meio perfeito que Jesus Cristo escolheu para se unir a nós e nós a Ele; e a Nosso Senhor como o nosso fim último, ao qual devemos tudo o que somos, como a nosso Redentor e nosso Deus.

Extraído do Livro: "Tratado da Verdadeira Devoção á Santíssima Virgem - página 120.






















Consagração a Nossa Senhora!!


"Da perfeita devoção á Santíssima Virgem ou á perfeita consagração a Jesus Cristo"

A mais perfeita devoção é aquela pela qual nos conformamos, unimos e consagramos mais perfeitamente a Jesus Cristo, pois toda a nossa perfeição consiste em sermos conformados, unidos e consagrados a Ele. 

Ora, pois que Maria é, de todas as criaturas, a mais conforme a Jesus Cristo, segue daí que, de todas as devoções, a que mais consagra e conforma uma alma a Nosso Senhor é a devoção á Santíssima Virgem, sua santa Mãe, e que quanto mais uma alma se consagrar a Maria, mais consagrada estará a Jesus Cristo.

Eis por que a perfeita consagração a Jesus Cristo nada mais é que uma perfeita e inteira consagração á Santíssima Virgem, e nisto consiste a devoção que eu ensino;ou por outra, uma perfeita renovação dos votos e promessas do santo batismo. - São Luís Maria Grignion de Montfort.

(Extraído do Livro: " Tratado da Verdadeira Devoção á Santíssima Virgem - Página: 119 - Capítulo IV)




Oração: Fica comigo, Senhor! - São Padre Pio de Pietrelcina


"Fica comigo, Senhor!"


Fica Senhor comigo, pois preciso da tua presença para não te esquecer.
Sabes quão facilmente posso te abandonar.
Fica Senhor comigo, porque sou fraco e preciso da tua força para não cair.
Fica Senhor comigo, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica Senhor comigo, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica Senhor comigo, para me mostrar tua vontade.
Fica Senhor comigo, para que ouça tua voz e te siga.
Fica Senhor comigo, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica Senhor comigo, se queres que te seja fiel.
Fica Senhor comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.
Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho. Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti. Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão,a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.
Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não às mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!
Fica Senhor comigo, pois é só a ti que procuro teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais. Como este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém.
São Padre Pio, rogai por nós!

Nossa Senhora modelo de santidade, para todos!!!

Deus precisava de alguém que amasse muito mais a Deus que todas as outras coisas, que suportasse todo tipo de tribulação, e encontrou tudo o que precisava na jovem Maria.  Ela soube fazer a diferença em sua vida, soube ser santa nas pequenas coisas, não pelo fato de ser a Mãe do Senhor, mas soube viver a santidade em seu dia-a-dia.
 
“O que agrada a Deus em minha pequena alma
 é que eu ame minha pequenez e minha pobreza,
é a esperança cega que tenho em sua misericórdia” 
 
   Será que hoje a nossa postura como jovem tem agradado o coração de Deus? Precisamos ter Maria como modelo de Santidade, Ela soube se entregar cegamente, sem reservas, sem limites aos planos de Deus.

 Essa é a vontade de Deus, a nossa santificação. Maria como jovem vem hoje nos ensinar a sermos jovens santos, pois mesmo em seus momentos de dificuldades soube ser fiel e firme.  Precisamos de uma total semelhança de nossa alma com Maria, com ela faremos à diferença.

(leia  Lc 1, 26-36) 
   Não podemos perder nunca a nossa alegria de jovem, devemos ser modelos de santidade, não é esse o pedido de Deus Pois sejamos então a exemplo de Maria. E de que precisamos para realizarmos o projeto de santidade de Deus para nós Precisamos não só aceitar como também enfrentar os desafios que Deus nos revela!
 
   Não tem como ser de Deus sem sermos de Nossa Senhora. Precisamos com urgência de Maria como modelo de Santidade, uma jovem que santificou toda sua juventude, um exemplo de coragem, de confiança, deu o seu SIM, não pela metade, mas por completo.

 Fonte: http://www.cmvd.com/formacao.php?action_link=ler&id=259 

Assistem, este vídeo do Padre Jonas e aprendam a ser castos e santos!!!


Oitavo dia - programa do Padre Paulo Ricardo - O pecado contra a castidade (06/10/12) Parte 1


Pregações Padre Léo - Não pecar contra a castidade

Não pecar contra a Castidade, busquem a Santidade!!!!


Vamos Colorir????




Bem-aventurados os puros!!!

EXCELÊNCIA DA CASTIDADE 
 Ninguém melhor que o Espírito Santo saberá apreciar o valor da castidade. Ora, 
Ele diz: "Tudo o que se estima não pode ser comparado com uma alma continente" (Ecli 
26, 20), isto é, todas as riquezas da terra, todas as honras, todas as dignidades, não lhe 
são comparáveis. Santo Efrém chama a castidade de "a vida do espírito"; São Pedro 
Damião, "a rainha das virtudes"; e São Cipriano diz que, por meio dela, se alcançam os 
triunfos mais esplêndidos. Quem supera o vício contrário à castidade, facilmente 
triunfará de todos os mais; quem, pelo contrário, se deixa dominar pela impureza, 
facilmente cairá em muitos outro vícios e far-se-á réu de ódio, injustiça, sacrilégio, etc. 
 A castidade faz do homem um anjo. "Ó castidade, exclama Santo Efrém (De 
cast.), tu fazes o homem semelhante aos anjos". Essa comparação é muito acertada, pois 
os anjos vivem isentos de todos os deleites carnais; eles são puros por natureza; as 
almas castas, por virtude. "Pelo mérito desta virtude, diz Cassiano (De Coen. Int., 1. 6, 
c. 6), assemelham-se os homens aos anjos"; e São Bernardo (De mor. et off., ep., c. 3): 
"O homem casto difere do anjo não em razão da virtude, mas da bem-aventurança; se a 
castidade do anjo é mais ditosa, a do homem é mais intrépida". "A castidade torna o 
homem semelhante ao próprio Deus, que é um puro espírito", afirma São Basílio (De 
ver. virg.). 
 O Verbo Eterno, vindo a este mundo, escolheu para Sua Mãe uma Virgem, para 
pai adotivo um virgem, para precursor um virgem, e a São João Evangelista amou com 
predileção porque era virgem, e, por isso, confiou-lhe Sua santa Mãe, da mesma forma 
como entrega ao sacerdote, por causa de sua castidade, a santa Igreja e Sua própria 
Pessoa. 
 Com toda a razão, pois, exclama o grande doutor da Igreja, Santo Atanásio (De 
virg.): 'Ó santa pureza, és o templo do Espírito Santo, a vida dos Anjos e a coroa dos 
Santos!". 
 Grande, portanto, é a excelência da castidade; mas também terrível é a guerra 
que a carne nos declara para no-la roubar. Nossa carne é a arma mais poderosa que 
possui o demônio para nos escravizar; é, por isso, coisa muito rara sair-se ileso ou mesmo vencedor deste combate. Santo Agostinho diz (Serm. 293): "O combate pela 
castidade é o mais renhido de todos: ele repete-se cotidianamente, e a vitória é rara". 
"Quantos infelizes que passaram anos na solidão, exclama São Lourenço Justiniano, em 
orações, jejuns e mortificações, não se deixaram levar, finalmente, pela concupiscência 
da carne, abandonaram a vida devota da solidão e perderam, com a castidade, o próprio 
Deus!" 
 Por isso, todos os que desejam conservar a virtude da castidade devem ter suma 
cautela: "É impossível que te conserves casto, diz São Carlos Borromeu, se não vigiares 
continuamente sobre ti mesmo, pois negligência traz consigo mui facilmente a perda da castidade.